Centenário de Santa Joana d`Arc
Quando falamos que a Igreja é, ao mesmo tempo, santa e pecadora é porque de um lado, cremos que ela é conduzida pelo Espírito Santo, e de outro, ela está repleta de homens e mulheres marcados pelas fragilidades inerentes à natureza humana.
No exercício da nossa humanidade, podemos, a qualquer momento, cometer erros e delitos que ofendem a Deus.
Mas o bonito da humanidade, é reconhecer esses mesmos erros e pecados e, no sentido de se reconciliar com Deus, buscar o perdão procurando repará-lo.
Hoje, dia 16 de maio de 2020, a Igreja Santa, celebra o centenário da canonização de Santa Joana Joana d’Arc, morta e martirizada por conta de erros da Igreja “pecadora” , isto , os seus membros.
Como disse o Papa emérito Bento XVI, o processo de condenação dessa jovem analfabeta, foi feito de forma isolada.
E sabemos bem, pela história, que o bispo que conduziu o processo, não tinha , de fato, autorização e nem legado pontifício para fazê-lo, mas o fez mesmo assim, impulsionado pelo espírito político da época.
25 anos mais tarde, o Papa Calisto III, conduziu o processo de nulidade sobre a condenação, e verificou os erros e delitos humanos tão comuns, quando não nos deixamos conduzir livremente pelo Espírito Santo.
Assim, anulou um ato injusto, marcado por sentimentos meramente humanos.
Em 16 de maio de 1920, o Papa Bento XV, canonizou aquela que só procurou servir e ajudar o seu povo e seu país.
Ouviu de Deus, através de mensageiros, que deveria assumir essa missão tão árdua, e não esmoreceu.
Claro que ela é discípula do Senhor! Claro que ela é exemplo de amor. Claro que ela é sinal de kênosis (esvaziamento de si)! Claro que ela deve ser copiada por nós sempre!
Santa Joana guerreira e corajosa, olhai para a paróquia que leva seu nome no bairro Jardim França, em São Paulo; olhai pelos seus fiéis e paroquianos e ajudai-nos com a sua coragem, a combater tantos inimigos , principalmente o atual que estamos enfrentado. E este, chamado de covid-19, talvez seja um piores porque não o vemos.
Santa Joana d’Arc, Rogai por nós, Amém!
Pe. Toninho | Antonio Moura
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